quinta-feira, 10 de junho de 2010

Felicidade e merecimento

Anote alguns caminhos para construir tua felicidade:


A superação das culpas.

O perdão incondicional.

O desapego de bens e afetos.

A consciência tranqüila.

Amar o trabalho.

Descansar somente o necessário.

Interessar pelo esclarecimento.

Aprender a gostar de si.

Erguer a caridade em teus passos

O bem do próximo.

O conhecimento de si.

A fé no futuro.

A paciência com o progresso pessoal.

A instrução libertadora.

O gesto incomum pelo bem de alguém.

O esquecimento das quedas.

A vitória sobre os impulsos.

A tolerância incondicional com todos.

A fraternidade nas relações.

O dever bem cumprido.

A ausência do desânimo.

O otimismo incansável.

Como vemos, felicidade não é acontecimento de sorte ou escolha do destino.

É uma conquista do esforço permanente pela melhoria de si mesmo perante o próximo, a vida e Deus.

Felicidade é a soma do bem que semeamos, portanto, uma questão de merecimento.

domingo, 6 de junho de 2010

As vezes vale a pena pensar

 
    Se acordaste hoje mais saudável que doente, tens mais sorte que um milhão de pessoas, que não verão a próxima semana.
     
   Se nunca experimentaste o perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia da tortura, a dor da fome, tens mais sorte que 500 milhões de habitantes no mundo.
 
   Se podes ir à igreja sem o medo de ser preso ou torturado, tens mais sorte que 3 milhões de pessoas no mundo.
 
   Se tens comida na frigorífico, roupa no armário, um tecto sobre a cabeça, um lugar para dormir, considera-te mais rico que 75% dos habitantes deste mundo.
 
   Se tens dinheiro no banco, na carteira ou uns trocos em qualquer parte, considera-te entre os 8% das pessoas com a melhor qualidade de vida no mundo.
 
   Se teus pais estão vivos e ainda juntos, considera-te uma pessoa muito, muito rara.
 
   Se puderes ler esta mensagem, recebeste uma dupla bênção, pois alguém pensou em ti e tu não estás entre os dois mil milhões de pessoas que não sabem ler.
 
   Vale a pena tentar:
·         Trabalha como se não precisasses de dinheiro
·         Ama como se nunca ninguém te tivesse feito sofrer
·         Dança como se ninguém estivesse olhando
·         Canta como se ninguém estivesse ouvindo

      Autor desconhecido

sábado, 5 de junho de 2010

Fita métrica da amor


    Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

   Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

   Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

    Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

    É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

    Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
 

Martha Medeiros

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Os sons do silêncio.

Estava navegando pela net e encontrei este belo texto e gostaria de compartilhá-lo com todos amigos leitores de meu simples blog.


   Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande mestre com o objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa. Quando o príncipe chegou ao templo, o mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta.

 Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o príncipe: "Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus..." E ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o príncipe retornasse a floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível.

   Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu a ordem do mestre, pensando: "Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta..."


   Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao mestre. Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz.
Pensou: "Esses devem ser os sons que o mestre queria que eu ouvisse..." E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria ter certeza de que estava no caminho certo. Quando retornou ao templo, o
 mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.


   Paciente e respeitosamente o príncipe disse: "Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite..."
  
   O mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse: "Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor; entender o que está errado e atender as reais necessidades de cada um. A morte de uma relação começa quando as pessoas ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem se atentarem no que vai no interior das pessoas para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais.

   É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois é o lado mais importante do ser humano...